Volta às aulas

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Em meu último post, comentei que conheci em maio passado o escritor, professor e consultor editorial Paulo Tedesco.

Pois bem. Descobri o trabalho de consultoria editorial do Paulo por meio das colunas que ele escreve para o Publishnews, o principal veículo brasileiro sobre o mercado literário no País e no mundo.

Tedesco se propõe a ajudar “neoescritores” ou aspirantes a escriba por meio de consultorias, webaulas ou mesmo aulas presenciais – mas, neste último caso, somente para quem está no Rio Grande do Sul, onde ele está baseado.

O foco do trabalho é a escrita criativa, mas sem deixar de lado a transmissão do conhecimento técnico e literário que permitiu a ele desenvolver o curso de Processos Editoriais na PUC do Rio Grande, onde dá aulas.

Feito o primeiro contato com Paulo, submeti a ele o pdf do Histórias (Quase) Verídicas. Rapidamente, recebi uma breve avaliação.

Tedesco foi franco o suficiente para tecer algumas poucas críticas à obra – todas construtivas. Por outro lado, encorajou-me sobremaneira ao dizer que “como conceituação geral, a obra, como um primeiro trabalho do autor, está boa e merece mais leitores, podendo ser levada adiante em concursos de livros prontos e participação nas feiras de livros.”

A postura do profissional foi tão clara e objetiva que não pensei duas vezes: fechei um acordo para webaulas quinzenais, as quais tiveram início com duas consultorias, ainda em maio.

Em quatro encontros virtuais que já tivemos, sinto como se houvesse regressado à universidade. Agora, como estudante de Literatura ou Editoração, com a empolgação típica de quem adentra essa fase da vida pensando no futuro profissional. Confesso: esta experiência tem sido engrandecedora.

Paulo já me apresentou a figuras como Jorge Luis Borges, Edgar Allan Poe e Henry James. Isso sem falar das preciosas dicas que me dá a cada aula e da análise, agora aprofundada, de cada um dos contos do Histórias (Quase) Verídicas.

Em nossa última aula, inclusive, debatemos sobre os contos “O Gato Preto” e “O Barril de Amontillado”, ambos de Edgar Allan Poe.

Eu já tinha ouvido falar sobre esse gênio da Literatura, naturalmente, mas não conhecia sua biografia, tampouco sua obra.

Admito que histórias de terror, como estas, não fazem meu gênero. Mas é impossível não se sentir embasbacado com o desenrolar das duas tramas.

Poe é no mínimo soturno nessas histórias. Quase o Black Sabbath das letras.

Para quem curte o estilo, vale a leitura!

Quanto a mim, sigo muitíssimo empolgado com a parceria com Paulo Tedesco – e, admito, sinto que ela ainda irá me render ótimos frutos num futuro não muito distante.

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