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[vc_row][vc_column][vc_column_text]Concluo nesta quarta-feira 21 os relatos da saga “Verissimo em SP”, sobre meus encontros com Luis Fernando Verissimo na Universidade do Livro (Unil) e no “Pauliceia Literária”.

Se você não leu os textos anteriores, confira Verissimitei – Parte I e Verissimitutei – Parte II.

Neste post, listarei algumas declarações e passagens interessantes sobre a participação do mito no “Pauliceia”, em 15 de setembro.

Sem mais delongas, aí vão elas:

  • Luis Fernando Verissimo escreveu sua primeira crônica em 1969. O tema foi a inauguração do estádio Beira-Rio, do Sport Club Internacional, time para o qual torce;
  • Segundo o autor, ser filho do escritor Érico Verissimo sempre teve dois lados em sua carreira: o positivo, da íntima convivência com a Literatura e com escritores contemporâneos de seu pai; o negativo, da inibição;
  • Crônica é tudo aquilo que você diz que é crônica (risos; sobre a amplitude do referido gênero literário, no qual Verissimo é considerado mestre);
  • Luis Fernando Verissimo já foi traduzido até na fechada Coreia do Norte, entre outros países;
  • “O que distingue meu estilo é a influência que sempre tive da cultura norte-americana” (sobre a importância da vivência que teve nos Estados Unidos nas duas ocasiões em que residiu naquele país – entre 7 e 9 anos de idade e, depois, entre 16 e 20);
  • Verissimo diz que sua principal influência entre os cronistas – com o qual identifica-se, inclusive – é Antônio Maria;
  • “O que eu faço é mais pro lado da ficção e da sátira do que uma coisa mais profunda” (sobre seu estilo de produção literária, marca registrada de sua carreira como escritor);
  • “As crônicas que repercutem mais são as mais bem humoradas” (mais uma vez, sobre sua principal marca registrada);
  • “Eu chamo o Google de erudição instantânea” (risos; sobre o uso do referido buscador nas pesquisas que faz antes de escrever);
  • Luis Fernando Verissimo escreve três crônicas por semana, para os veículos de imprensa com os quais colabora. Por esse motivo, diz não ter tempo de ler por prazer;
  • “A gente tem uma carência de críticos no Brasil. Não surgiu nenhum Antônio Cândido nos últimos tempos no País” (sobre a falta de críticos literários qualificados no Brasil atualmente);
  • “Recebo muitas ideias dos leitores para crônicas. Mas nunca aproveitei nenhuma delas” (risos; sobre a interação com seus leitores);
  • “Há uma crônica que circulou na internet, chamada ‘O Quase’, que foi atribuída a mim, mas não é de minha autoria. Ela rendeu muitos elogios. E eu os aceitei” (risos; sobre a livre circulação de textos apócrifos na web);
  • Ainda que tenha se notabilizado como cronista, somente uma antologia de crônicas de Verissimo foi traduzida no exterior – mais especificamente na Itália. Todas as traduções foram de suas obras de ficção;
  • “Todos os livros que escrevi foram encomendados. Exceto ‘Os Espiões’, que eu mesmo me encomendei” (risos; sobre a relação entre produção espontânea versus produção encomendada pelas editoras);
  • “Minha poesia não deve ser levada a sério. É sempre uma brincadeira” (risos; em autocrítica sobre sua produção poética);
  • “Sou um gaúcho meio desnaturado. Nunca tomei chimarrão, e a última vez que andei a cavalo o cavalo quer esquecer” (risos; sobre o porquê não tem sotaque do Rio Grande do Sul e não mantém hábitos típicos de seu Estado de origem);

Prestes a completar 80 anos – em 26 de setembro -, Verissimo encerrou sua participação no “Pauliceia Literária” com uma daquelas geniais sacadas típicas dele.

Vou reproduzir o diálogo:

MANUEL DA COSTA PINTO, curador do evento: Luis, se você ficasse preso numa ilha deserta, qual livro gostaria de ter contigo?
LUIS FERNANDO VERISSIMO: Como construir uma balsa para sair da ilha.

Mito! E a plateia o ovacionou em pé.

HISTÓRIAS (QUASE) VERÍDICAS
Não poderia perder a oportunidade de entregar meu HQV para algumas figuras deste respeitado evento literário. E o fiz para Manuel da Costa Pinto e para Humberto Werneck, jornalista, escritor e mediador da mesa de abertura de evento, com o próprio Verissimo.

Meu agradecimento a ambos por terem aceitado a cortesia.

FOTOS
E já que você leu até aqui, aproveite para conferir algumas das fotos que fiz no “Pauliceia Literária”:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”7496,7494,7493,7492,7491,7490,7495,7467,7468,7469,7470,7471,7472,7473,7474,7475,7476,7477,7478,7479,7480,7481,7482,7483,7484,7485,7486,7487,7488,7489″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]

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